Um dos pontos que mais gosto nos seus textos é a lucidez com sensibilidade. Vivemos um momento bem complicado quando deparamos com mulheres escrevendo e normalizando situações de violência como sendo possessividade e "amor". O pior é constatarmos este conteúdo chegando cada dia mais rápido à meninas cada dia mais novas.
Eu me preocupo. Não é porque é ficção que podemos aloprar. Existe responsabilidade quando se escreve romances para mulheres, porque o mito do amor romântico já foi deturpado para nos prejudicar.
Simplesmente cirúrgica. Concordo com tudo, odeio o precedente que esse caso abre, mas acho muito importante levantar a pauta que nem só porque é ficção que deve ser feito de qualquer forma. Ainda existem muitas autoras que querem se eximir da responsabilidade de suas obras, jogam pra leitora que é ela que deve saber diferenciar o que é ficção de realidade, em uma sociedade em que milhares de mulheres vivem relacionamentos abusivos dos quais não percebem até ser tarde demais.
Mais uma vez, Tatiana, você traz uma análise esclarecedora a respeito da qual só assisti a recordes e sem nenhum detalhamento. Eu concordo em gênero, número e grau com a questão de que, como autoras e mulheres, devemos trazer uma discussão real sobre a violência sofrida pelo simples fato de sermos mulheres, em todas as esferas, classes e idades.
O discurso de é só ficção não combina com uma sociedade em que mulheres morrem apenas por serem mulheres. Que tipo de mensagem estamos passando? Que existe redenção para abusador de crianças? De mulheres? Sim, eles podem se arrepender, mudar e nunca mais fazer isso, mas nenhuma mulher tem que suportar a espera dessa mudança.
Tatiana, sou nova por aqui e comecei a ler romances a pouco, mas concordo com você, estão normalizando abusos e violências contra mulheres, crianças e pessoas da comunidade LGBTQI+ e não é só na literatura mas também nos filmes e séries. Não sou a favor da censura, mas completamente a favor do bom senso e do desenvolvimento crítico por meio do livro como base para vivenciar historias de outras perspectivas e mais, usar dessas expressões para repudiar esse tipo de narrativa desnecessária.
Um dos pontos que mais gosto nos seus textos é a lucidez com sensibilidade. Vivemos um momento bem complicado quando deparamos com mulheres escrevendo e normalizando situações de violência como sendo possessividade e "amor". O pior é constatarmos este conteúdo chegando cada dia mais rápido à meninas cada dia mais novas.
Eu me preocupo. Não é porque é ficção que podemos aloprar. Existe responsabilidade quando se escreve romances para mulheres, porque o mito do amor romântico já foi deturpado para nos prejudicar.
Simplesmente cirúrgica. Concordo com tudo, odeio o precedente que esse caso abre, mas acho muito importante levantar a pauta que nem só porque é ficção que deve ser feito de qualquer forma. Ainda existem muitas autoras que querem se eximir da responsabilidade de suas obras, jogam pra leitora que é ela que deve saber diferenciar o que é ficção de realidade, em uma sociedade em que milhares de mulheres vivem relacionamentos abusivos dos quais não percebem até ser tarde demais.
Somos responsáveis. Somos até quando não somos, imagina quando o "poder da caneta" está na nossa mão?
Mais uma vez, Tatiana, você traz uma análise esclarecedora a respeito da qual só assisti a recordes e sem nenhum detalhamento. Eu concordo em gênero, número e grau com a questão de que, como autoras e mulheres, devemos trazer uma discussão real sobre a violência sofrida pelo simples fato de sermos mulheres, em todas as esferas, classes e idades.
O discurso de é só ficção não combina com uma sociedade em que mulheres morrem apenas por serem mulheres. Que tipo de mensagem estamos passando? Que existe redenção para abusador de crianças? De mulheres? Sim, eles podem se arrepender, mudar e nunca mais fazer isso, mas nenhuma mulher tem que suportar a espera dessa mudança.
Tatiana, sou nova por aqui e comecei a ler romances a pouco, mas concordo com você, estão normalizando abusos e violências contra mulheres, crianças e pessoas da comunidade LGBTQI+ e não é só na literatura mas também nos filmes e séries. Não sou a favor da censura, mas completamente a favor do bom senso e do desenvolvimento crítico por meio do livro como base para vivenciar historias de outras perspectivas e mais, usar dessas expressões para repudiar esse tipo de narrativa desnecessária.