Vocês estão preparadas para Hugh Moreland?
Boa tarde, leitoras lindas!
Faltam dois dias para o dia 19/01, isso significa que estamos muito perto de conhecer o terceiro livro da série Os Quatro Ases de Londres: O Duque de Ouros.
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Quem compra na pré-venda recebe o livro antes de todo mundo, direto no Kindle, nas primeiras horas do lançamento!
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O livro contém 2 epílogos e aquela espiadinha no livro 4, de Lucian Asher, o Duque de Espadas. Só posso dizer que as betas surtaram e vocês também surtarão com o que vem por aí!
Para deixá-las mais ansiosas pelo dia 19, segue um spoiler de O Duque de Ouros, com o máximo tensão entre Hugh e Sally.
[…]
— Posso ver seu ferimento?
A pergunta a pegou de surpresa. Não deveria. Ele cuidara dela por dias até se recuperar minimamente. Continuava cuidando. Sally olhou para o tecido que a cobria. Por baixo, apenas uma chemise e suas ceroulas. Não era suficiente para protegê-la quando o duque a tocasse.
Com passos hesitantes, ela se aproximou. Os olhos de Lanford estavam escuros. Ele vestia um terno elegante com gravata laranja, uma cor exagerada que acentuava cada detalhe bonito de seu rosto. Sally soltou o roupão e parou à frente dele com os braços estendidos na lateral do corpo.
Ele mordeu o lábio inferior. Encarou-a. Ergueu o braço e o manteve ali por instantes. Parado, sem se mover, como se hesitasse em fazer qualquer coisa porque se arrependeria depois. Levou o indicador até a borda do roupão e, bem devagar, afastou-o do ombro esquerdo dela. Sally prendeu a respiração. A iminência do toque disparou seu coração. Ele deu dois passos para frente e abriu alguns botões. Ainda hesitante, Lanford abaixou a manga da chemise e usou uma mão para garantir que a peça ficasse no lugar.
Os dedos dele roçaram sua pele. A faixa cobria delicadamente seus seios — ela não estava nua. Ficaria, porque Hugh Moreland só conseguiria ver o ferimento se arrancasse o curativo. Mas ele não deu o próximo passo. Permaneceu encarando-a com os olhos escuros, acima da linha de seu pescoço.
Sally tomou a iniciativa. Desfez o nó que prendia a faixa e a retirou, bem devagar. Seu seio esquerdo estava, então, inteiramente à mostra. Ele não olhou. Pendeu o corpo para frente e abaixou a cabeça, colocando a boca bem próxima de sua orelha.
— Diga-me.
Ela abaixou o olhar.
— Os pontos estão firmes. Há uma casca fina sobre o corte. Ficará uma cicatriz grande e feia, mas não tem sinais de infecção.
Ele balançou a cabeça.
— Nada ficará feio na senhora. — Aquelas palavras foram sussurradas dentro de seu ouvido por lábios molhados e quentes. — Posso confiar que sabe quais são os sinais de uma infecção?
A mão direita de Lanford a segurou pela cintura. Sally sentiu o coração pular pela boca, que ficou seca como um deserto inteiro. Ele usou o polegar para desenhar pequenos círculos em sua pele. Para quem estava hesitante, antes, esse era um movimento muito arriscado. Um pouco mais para cima e aquela mão enorme tocaria um lugar muito mais indecente.
Ela sentiu algo estremecer e, em seguida, aquecer. Como se seu sangue ebulisse e se concentrasse em um lugar muito específico de seu corpo. Um que ela nunca tocou além do necessário — apenas para a higiene normal de toda mulher. O mesmo lugar que estava tão em evidência naquele livro amaldiçoado — que permanecia sobre a mesinha redonda e à vista de quem entrasse no quarto — e onde o homem inseriu seu órgão genital.
Não era uma sensação que Sally já experimentara, antes. Ela não a compreendia, apesar de ter certeza de que se relacionava com a presença — e o toque — de Lanford.
— Sim, meu lorde. Meu pai, ele… ele tinha livros de medicina. Li sobre muitas coisas.
Hugh Moreland se afastou e ela quase desmaiou. Seus joelhos ficaram subitamente moles. Mantendo os olhos nos dela, ele colocou suas roupas no lugar.